terça-feira, 20 de agosto de 2013

EDIÇÃO DA NOITE. 20/08/2.013.

CONFIRA AS MANCHETES EM DESTAQUES NO NETOEMGERAL:

"EMPRESAS AÉREAS PEDEM SOCORRO AO GOVERNO"

"POR INCOMPETÊNCIA MAIS DE 200 PLANOS DE SAÚDE SÃO SUSPENSOS"

"ADOLESCENTE MORRE APÓS LEVAR BOLADA EM TREINAMENTO"

"FACEBOOK MAIS UMA VEZ É PALCO DE ALICIAMENTO DE MENOR"

"MULHER QUE TEVE FILHO CONSTRANGIDO VAI À JUSTIÇA"

"SUSPEITO DE MATAR A FAMILIA E SE MATAR TINHA GRUPO DE EXTERMÍNIO"

"ÉCNICO DUNGA RESPONDE CRÍTICA DE COMEDIANTE"

"GAROTO LEVA GOLPE DE JIU JITSU E PODE FICAR TETRAPLÉGICO"

"LADRA FOI ASSALTAR NO TRANSITO E FOI PRENSADA POR VEÍCULOS"

"VOCÊ SERIA CAPAZ DE USAR COLEIRA NO SEU FILHO PARA EDUCA-LO?"

As quatro maiores empresas aéreas do país, TAM, Gol, Azul e Avianca, apresentaram nesta terça-feira ao governo federal uma série de medidas a ser adotada de maneira “urgente” para reduzir o custo de suas operações no país e, com isso, evitar o aumento das passagens aéreas nos próximos meses. As propostas foram apresentadas ao ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, pelo presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas, Eduardo Sanovicz. O pedido de ajuda foi motivado principalmente pela alta no preço do querosene e pela subida do dólar nas últimas semanas, que elevou muito o custo das empresas – entre 55% e 57% das despesas das aéreas são dolarizadas. Segundo o IPC da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, que mede a variação de preços na capital paulista, só no mês de julho as passagens aéreas registraram alta de 8,53% ante junho. No acumulado dos 7 primeiros meses do ano, entretanto, os preços reucaram 6,72% na comparação com o mesmo período de 2012. No acumulado dos últimos 12 meses, as passagens subiram 16,11%.




Ou o governo ajuda ou demissão em massa ou falência.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar anunciou nesta terça-feira a suspensão da venda, por três meses, de 212 planos de saúde, administrados por 21 operadoras. A medida foi tomada por descumprimento de prazos estabelecidos para atendimento médico, realização de exames e internações, além de negativas indevidas de cobertura. A medida vale a partir desta sexta. Além disso, outros 34 planos de 5 operadoras, que já haviam sido punidos em monitoramento anterior da ANS, permanecem suspensos por mais três meses por não conseguirem recuperar seus índices de qualidade. Esse é o primeiro ciclo de avaliação feito pela ANS com a incorporação do novo critério para suspensão dos planos: a negativa de cobertura indevida. Antes, as operadoras eram punidas somente com base no descumprimento de prazo para consultas e realização de exames. De acordo com a agência, no último trimestre foram registradas 17.417 reclamações contra 553 operadoras – o maior número desde o início do monitoramento.





Dezenas de planos de saúde foram suspensos pela ANS.


Um adolescente de 15 anos morreu durante uma partida de futebol na noite de segunda-feira (19), em uma escola particular, no centro de Lins-(SP). De acordo com informações da Polícia Militar, o jovem sofreu um mal súbito depois de ter sido atingido por uma bolada nas costas. Com o impacto no lado esquerdo das costas, o adolescente ficou desacordado e foi socorrido pelo professor até um hospital da cidade. Segundo os médicos, a vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória e passou pelo processo de reanimação, sem sucesso. Na igreja, amigos, colegas de escola e a família, que preferiu não gravar sobre o assunto, disseram acreditar que a morte do adolescente foi uma fatalidade. A morte do jovem aconteceu após uma aula de educação física. 


A missa de corpo presente foi realizada nesta Igreja em Lins.


Um jovem de 24 anos foi detido em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, suspeito de aliciar uma menina de 10 anos pela internet. O crime acontecia há dois meses pelo Facebook. Os pais começaram a desconfiar quando o homem passou a também ligar para a casa da menina, após ela lhe passar o número. Segundo a família, a vítima não contou nada aos pais, pois estava apaixonada e tinha medo de perder contato com o acusado. Após descobrir o caso, os pais se passaram pela menina e marcaram um encontro com o pedófilo e chamaram a polícia. A conversa na rede social tem trechos de sedução. O suspeito chega a pedir para a garota enviar fotos sensuais para ele. Segundo a madrinha da criança, Sara Jorge Evangelista de Araújo, o homem usa um perfil falso na internet com o nome de Pollo Vagalume para atrair menores.

Mais um crime via facebook, onde não existe privacidade, nem segurança.


A coreógrafa Deborah Colker afirmou hoje que vai entrar na Justiça contra a Gol, após o constrangimento passado por seu neto de 3 anos – que tem uma doença de pele chamada epidermólise bolhosa – em voo da companhia ontem. A aeronave só decolou após um médico da Infraero ter sido chamado e atestar que a doença não era contagiosa. "Vou processá-los, quero que sirva de exemplo para que não aconteça com nenhuma doença rara. Doença faz parte da vida, temos que proteger essas crianças. São crianças frágeis, que precisam ser protegidas, não atacadas. A Gol vai ter que servir de exemplo", afirmou, acrescentando que o dinheiro da indenização deverá ser usado para ajudar a financiar pesquisa científica. "Espero reverter isso, conseguir dinheiro para terapia genética no Brasil, não quero dinheiro pra mim. É uma causa que luto há muito tempo, agora explodiu. Todo mundo vai pensar duas vezes antes de abordar", completou.

O garoto foi vítima de constrangimento por parte da tripulação.

A Polícia Civil de São Paulo investiga se mais pessoas sabiam do grupo "Os Mercenários", que teria sido criado pelo adolescente Marcelo Pesseghini, de 13 anos, para matar desafetos - inclusive familiares. O adolescente é o único suspeito até agora de ter matado a família entre os dias 4 e 5 de agosto, na Zona Norte de São Paulo. Segundo o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), três colegas de escola do garoto disseram em depoimento que o aluno criou o grupo inspirado no game "Assassins Creed". "Queremos saber se mais pessoas sabiam disso", afirmou Franco nesta terça-feira (20). Para a polícia, Marcelo matou o pai, o sargento da Rota Luís Pesseghini, a mãe, a cabo da PM Andréia Regina Bovo Pesseghini, a avó Benedita de Oliveira Bovo, e a tia-avó Bernadete Oliveira da Silva entre a noite do dia 4 e a madrugada do dia 5. Depois teria se matado.
Ainda não se sabe certamente quem matou a família.

Advogados de David Miranda, companheiro do jornalista do jornal "The Guardian" que denunciou um esquema de espionagem eletrônica do governo americano, disseram nesta terça-feira que vão entrar com um processo na Justiça contra o governo britânico para impedir que a polícia examine os dados de seu laptop e equipamentos eletrônicos que foram confiscados. Segundo o jornal "The Guardian", eles alertam que estão buscando medidas imediatas para o retorno do laptop de David Miranda e todos os outros equipamentos eletrônicos dentro de sete dias. Os advogados afirmam que entraram com pedido para não haver "nenhuma inspeção, cópia, divulgação, transferência, distribuição ou interferência de qualquer forma com os dados de nossos clientes". Eles estavam esperando uma resposta para esta tarde, mas ela ainda não chegou.
Um dos advogados de Miranda.

O técnico Dunga respondeu nesta terça-feira, em entrevista coletiva, as críticas do humorista Marcius Melhem. Em participação em programa deTV, ontem, o ator condenou o temperamento de Dunga e disse que ele deveria “ser banido do esporte”. Questionado sobre as palavras de Melhem, o treinador manteve a calma e respondeu sem mudar o tom de voz. Em sua análise, destacou que a função à beira do campo o deixa mais sujeito a críticas. Além disso, ponderou ao dizer que as pessoas que convivem com ele e os torcedores deveriam ser os avaliadores de sua conduta. E rebateu ao questionar sobre os "serviços prestados à nação brasileira" pelo ator: - Acho que a palavra disse tudo. Ele é humorista. Cada palhaço no seu picadeiro. Não o conheço, não sei qual sua conduta, postura. Nós do futebol ficamos expostos. Quem vem, fala sem conhecer sua vida. Quem precisa responder é o torcedor, vocês da imprensa como é minha vida do esporte. O que esse rapaz fez para nação brasileira?
Dunga técnico Inter (Foto: Tomás Hammes / GLOBOESPORTE.COM)
Dunga rebateu as críticas de comediante.
O médico que atendeu o jovem lutador Gabriel Diniz, de 15 anos, que sofreu grave acidente quando participava de uma competiçãp jiu jitsu no início deste mês em Vitória, no Espírito Santo e está sem os movimentos do corpo do pescoço para baixo, disse que não há como estipular um prazo, muito menos definir se o adolescente voltará a ter os movimentos dos braços e das pernas. Segundo o médico José Lucas, não há exames que garantam um prazo para isso. - Ele já ficou com um quadro tetraplegia no momento da queda mesmo. Tudo o que se está sendo feito é no objetivo de diminuir as lesões medulares. Não há como quantificar o grau de lesão na medula dele. Não existe nenhum exame que comprove o quanto se foi machucado. Só o tempo dirá. A gente fez o que podia para descomprimir e estabilizar a coluna dele. Agora é questão de tempo para saber se ele terá a capacidade de recuperar os movimentos. Não há como dar um prazo", detalhou.
 José Lucas, médico que operou o lutador Gabriel Diniz (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Médico que atendeu o garoto. 

Em meio a uma fila de carros parados, uma mulher -blusão vermelho e uma faca na mão -atravessa a rua, passa por trás de um veículo e escolhe uma vítima. Dentro de um Fiat Punto preto, vidro aberto, uma motorista pacientemente aguarda os carros andarem. A assaltante, com a faca em punho, encosta e anuncia o roubo. A motorista reage e as duas começam a lutar pela janela do veículo. Logo atrás -num Fiat Idea prata- o auxiliar de RH Diego Oliveira, 35, vê e decide ajudar. Ele desvia da fila de carros, emparelha com o Punto e acelera devagar, prensando a assaltante entre os dois veículos. As mulheres continuam a brigar, até a faca da assaltante cair no chão. Encurralada pelos carros, ela se joga no asfalto. Os dois carros aceleram e a mulher, sem levar nada, recolhe sua arma e vai embora, andando.


A mulher que tentou assaltar motorista e se deu mal.

'Coleira' para criança, contentor não substitui limites dados pelos pais 
Com receio de encarar um aeroporto lotado com o filho, Suelen comprou a mochila-coleira para o filho, Théo
Com receio de encarar um aeroporo lotado com o filho, Suelen comprou
mochila-coleira para o filho, Théo

No Japão, na Europa e nos Estados Unidos, o acessório é bastante popular. E entre os adeptos da ideia, a menção à coleira usada em animais é evitada, por ser considerada pejorativa. "O nome correto para o objeto é contentor, mochila-guia ou ainda cordão de confiança", diz o psicólogo Reginaldo do Carmo Aguiar, especialista em terapia comportamental pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia).

Seja qual for a denominação, o uso do acessório tem se intensificado no Brasil e vem gerando bastante controvérsia entre pais e profissionais da educação.
Para Aguiar, recorrer ao contentor é uma estratégia viável quando os filhos são agitados demais. "Crianças que querem muito explorar e que, frequentemente, soltam-se das mãos dos pais e saem correndo, colocando em risco sua integridade física, podem se beneficiar do acessório. Além do mais, o perigo urbano é real. O cuidado que os pais têm hoje deve ser maior do que a 20 anos atrás, porque aumentou o trânsito de carros, a quantidade de pessoas nas ruas e a violência."
Para funcionar bem nesses casos, o contentor deve ter uma faixa de tecido que não machuque a criança e que, de preferência, seja comprida e regulável. Assim, ela não tem a sua mobilidade totalmente restringida.
Outro cuidado é que, para não ferir a criança, física e emocionalmente, os pais não se valham de trancos e puxões para chamar a atenção do filho, quando ele começar a se distanciar muito.
No mais, os especialistas alertam que é preciso evitar o uso constante da peça, pois ela pode atrapalhar a conquista da autonomia e o aprendizado de limites, fundamental para que a criança se desenvolva plenamente.
"Esses contentores foram pensados para serem usados em crianças com idade entre 18 e 36 meses, que não têm qualquer compreensão de riscos e perigos. Porém, conforme vão crescendo, é importante que a criança viva situações de separação dos pais –ainda que momentâneas–, que experimentem o mundo conforme a sua curiosidade e que aprendam a dizer não aos perigos", declara a psicanalista Gláucia Faria da Silva, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.

Segurança ou comodidade

Para a assistente-administrativa Suelen Cavalcante Vida, 28 anos, o uso do contentor é uma estratégia para garantir que os filhos, Théo Marques Cavalcante, 2 anos e 6 meses, e Sofia, 1 ano e 4 meses, não se percam dela em ambientes lotados, quando ela precisa sair sozinha com os dois.
"Comprei um porque tive de fazer uma viagem sozinha com as duas crianças e fiquei em pânico só de me imaginar em um aeroporto, em época de final de ano, com eles. Comprei um modelo mochilinha que o meu filho adora usar", fala.
Suelen lembra que teve dificuldade para achar o item no Brasil e teve de pedir a uma amiga para trazê-lo do exterior, desembolsando uma quantia correspondente a R$ 40. "O Théo é muito curioso, gosta de andar. E o acessório o deixa com as mãos livres para explorar o quanto quiser. Apesar disso, garante a segurança. A Sofia eu, normalmente, levo no colo", diz.
Ela conta que, antes de optar pelo contentor, passou por maus bocados com as duas crianças em ambientes com grande circulação de pessoas. "Uma vez, em um shopping, o Théo saiu correndo e eu, com a Sofia no colo, não conseguia alcançá-lo. Foi sorte ele trombar com um vigia, que fez a gentileza de segurá-lo para mim. Em outra oportunidade, estava com ele em um restaurante flutuante e ele quase caiu na água, porque saiu correndo da mesa de repente. Por tudo isso, acho que usar o acessório, em ocasiões bem específicas, é importante para garantir a segurança dele", fala Suelen.
Pensar no bem-estar da criança, e não no conforto próprio, parece ser a chave para o bom uso do recurso. "O contentor não pode ser a única forma de controle sobre a criança, assim como também não deve ser usada simplesmente para garantir mais comodidade aos pais. É fundamental que, no papel de educadores, eles se comuniquem com o filho e ensinem limites desde cedo", afirma o psicólogo Reginaldo do Carmo Aguiar.
Entre os que são contrários à ideia do contentor, mesmo o uso em situações especiais é recriminado. "Os pais devem frequentar lugares onde se sintam seguros para levar seus filhos, principalmente, se têm dificuldade de controlá-los", declara a psicóloga Maria Alice Fontes, do Núcleo de Estudos do Comportamento e Desenvolvimento do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Para ela, uma criança que é segurada firmemente pelas mãos dos adultos em situações de risco, em geral, já está devidamente protegida. "Se uma criança precisa ser presa por uma coleira, provavelmente, está no local errado ou, então, está tendo um comportamento opositor que precisa ser compreendido e tratado pelos pais, fora de locais públicos", diz.
Outra possibilidade sugerida por opositores desse artefato de contenção é o uso de carrinhos dobráveis. "Sem dúvida, essa solução é mais segura e, sob certos aspectos, menos constrangedora. Porém, a contenção é muito maior, a criança fica impossibilitada de seguir a sua curiosidade natural e aprende menos dos estímulos vindos do ambiente", afirma o pediatra Benedito Scaranci Fernandes, professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
EDIÇAO E POSTAGEM DE JOSÉ OVÍDIO EGEA, 18HS., E 32MIN., 20/08/2.013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.