segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

AS MELHORES DA MANHÃ.

CONHEÇA AS PRINCIPAIS NOTICIAS, UTILIDADE PÚBLICAS E INFORMAÇÕES:

"MATÉRIA COMPLETA MOSTRA QUE NADA FOI FEITO DE 01 ANO DA CATÁSTROFE DA NOITE KISS"

"SAIBA O QUE É A CARBOXITERAPIA E AS VANTAGENS QUE ELA TRAZ PARA VOCÊ"

"ÔNIBUS DO GRUPO RAÇA NEGRA TOMBA EM PERNAMBUCO"

"COMPLEXO DE PEDRINHAS É DISPUTADO POR QUATRO FACÇÕES CRIMINOSAS"

"SHOPPINGS VÃO À PRESIDENTE PARA COIBIR TOLEZINHOS"

"CASAL TRANSEXUAL ARGENTINO TEM SEU PRIMEIRO FILHO"

"FAMÍLIA QUE ROUBA UNIDA SEMPRE PERMANECERÁ UNIDA"

"MENSALEIRO COMEÇA A TRABALHAR RINDO DOS ROUBADOS. VEJA FOTO E MATÉRIA"

São Luís, no Maranhão, deixou há três anos de ser um local em que traficantes isolados negociavam drogas para se tornar território de disputa de facções apoiadas por organizações criminosas de São Paulo e do Rio. O resultado da guerra entre os grupos PCM (Primeiro Comando do Maranhão) e Bonde dos 40 é um rastro de mortes nas ruas e dentro do presídio de Pedrinhas, o maior do Estado, onde 62 presos morreram desde 2013. Infraestrutura frágil, falta de agentes de segurança e de investimento público completam o cenário da escalada de violência no Estado. O PCC paulista e o Comando Vermelho no Rio atuam indiretamente no Maranhão. Exportam drogas, armas e experiência aos "parceiros comerciais" PCM e Bonde. "Esses grupos de São Paulo e do Rio fazem uma espécie de convênio: 'Quem fornece a droga para vocês [facção local] sou eu'", diz o sub-delegado-geral do Maranhão, Marcos Afonso Júnior. "E com isso vem o armamento e o know-how, a experiência que eles têm no Sudeste". Mais antigo e numeroso, o PCM é formado por presos transferidos do interior para Pedrinhas. Dominam o tráfico fora da capital e em parte da região metropolitana. A facção começou a surgir há dez anos, mas se consolidou há cerca de três anos. Copiou o nome do "padrinho" PCC, de quem recebe a droga que distribui no Maranhão.

Detentos do presídio de Pedrinhas vivem em meio a guerra de facções

Quatro facções criminosas disputam o comando em Pedrinhas.

O transexual Alexis Taborda, 27, que nasceu mulher, é o primeiro homem a dar à luz na Argentina. Casado oficialmente com a também transexual Karen Bruselario, nascida homem, ele aceitou parar o tratamento hormonal que fazia para ter feições masculinas. Conseguiu assim engravidar –os dois mantiveram os respectivos órgãos originais– e realizar o sonho de sua mulher de ser mãe. Há um mês nasceu Gênesis Evangelina, a filha do casal. Desde os seis anos eu sabia que era transexual. Queria fazer xixi em pé, jogar futebol, me vestir como homem. Com 19 anos eu assumi minha nova identidade. Não revelo meu nome antigo porque isso é voltar ao passado, e minha história já é outra. Eu e a Karen estamos juntos há quatro anos e queríamos ter um filho. Se adotar uma criança na Argentina é difícil para um casal hétero, imagine para um casal transexual. Como esse era o sonho da vida dela, aproveitei que eu não estava tomando hormônios para fazer um check-up e ver se eu podia engravidar. O médico disse que sim.


O casal Alexis, então grávido de oito meses, e Karen depois de se casarem, em novembro


Casal transexual tem uma filha na Argentina.

Um ônibus da banda Raça Negra derrapou e tombou na BR-101, próximo à cidade de Goianaa, Mata Norte de Pernambuco, na madrugada de hoje, segundo informou a Polícia Rodoviária Federal. O grupo de pagode vinha de um show em Natal -RN) e embarcaria do Recife para Salvador, de avião. A produção da banda informou que trinta pessoas costumavam viajar no ônibus, mas não há confirmação de quantas estavam nessa viagem e do número exato de feridos. De acordo com informações apuradas junto a duas unidades de saúde próximas ao local do acidente, pelo menos onze integrantes da equipe e o vocalista ficaram feridos. O Corpo de Bombeiros, por sua vez, informou que enviou dez viaturas ao local e que fez o atendimento a 27 pessoas conjuntamente com três ambulâncias do Samu. Seis dos músicos foram encaminhados para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, também no Grande Recife. De acordo com informações repassadas pela emergência do hospital, dois deles estão no bloco cirúrgico e os outros quatro, em atendimento na emergência. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos músicos e equipe. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Igarrasu, outros seis passageiros do ônibus foram atendidos, entre eles o vocalista da banda, Luiz Carlos, que teria sofrido uma torção no braço direito. Com quadro estável, todos já receberam alta, segundo informação de um enfermeiro da UPA que não quis ser identificado.

Acidente com a banda Raça Negra, na BR-101, em Goiana-PE (Foto: Walter Paparazzo/G1)

O ônibus da banda tombou emGoiana(PE)

A Alshop, associação que representa lojistas de shoppings de todo o país, vai pedir ajuda federal para que os "rolezinhos" sejam suspensos nos centros de compras. Como os eventos deixaram as fronteiras de São Paulo, a associação teme o aumento dos prejuízos. Os centros de compras têm optado por fechar as portas para impedir a realização dos "rolezinhos". Na avaliação da associação, os eventos também levam insegurança e perturbam os consumidores. Os jovens que promovem os eventos pelas redes sociais dizem que só querem se divertir, dançar, namorar e passear dentro das instalações. "Vamos entrar em contato com a Presidência [da República] para tentar uma reunião. A Dilma [Rousseff], que chamou as lideranças das manifestações do ano passado, tem de chamar as lideranças desses eventos também", diz Nabil Sahyoun, presidente da Alshop. Para ele, é preciso "proibir que façam esse tipo de convocação. Caso sejam menores, responsabilizar os pais". O presidente da Alshop cobrou também mais policiamento e punição aos organizadores dos "rolezinhos". Se depender da Dilma eme época de eleição, pode procurar a justiça.




Irresponsáveis trazem prejuízoi e medo à população.

O site criado pelo família do ex-deputado José Genoino para arrecar o dinheiro da multa do julgamento do mensalão informou que a quantia já foi alcançada. A Justiça havia condenado Genoino a pagar R$ 667,5 mil. A família alegou que não tinha o dinheiro e criou o site para colher as doações. Na página na internet, a família não informa quanto foi arrecadado, diz apenas que atingiu o valor da multa. "Gostaríamos de pedir paciência quanto à divulgação dos valores arrecadados. Estamos finalizando toda a apuração financeira necessária e o mais breve possível daremos a informação sobre a arrecadação", diz o texto publicado no site com a assinatura "Família Genoino". A página de doações começou a funcionar na quinta-feira. O dia de pagamento da multa é hoje. Genoino foi condenado pelo STF a 6 anos e 11 meses de prisão, mais pagamento de multa, durante o julgamento do processo do mensalão, no ano passado. O ex-deputado está em prisão domiciliar devido a problemas de saúde. Inicialmente, a multa imposta pelo STF era de R$ 468 mil, mas foi atualizada, segundo a Vara de Execuções Penais do DF, com correção monetária. Como diz o ditado, famílkia que rouba unida, permanece unida.
Site de doações para Genoino informa que o valor da multa foi alcançado (Foto: Divulgação/Internet)

Existe palahaço para tudo!

O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, condenado no processo do mensalão, chegou por volta das 8h30m desta segunda-feira ao escritório da em Brasília para seu primeiro dia de trabalho. À noite, ele terá que voltar à cadeia para dormir. Ele chegou ao local em um carro da própria CUT e foi recepcionado por três sindicalistas. - Nao estou dando entrevistas - disse Delúbio aos jornalistas que o aguardavam no escritório da CUT. Na saída do Centro de Progressão Penitenciária, Delúbio foi recebido por dois membros da CUT, a quem abraçou. O ex-tesoureiro deixou a prisão sem algemas. Na CUT, onde produzirá relatórios, Delúbio receberá R$ 4,5 mil. A autorização para que ele trabalhe durante o dia saiu quinta-feira. O pedido de Delúbio para trabalhar durante o dia foi feito em 27 de novembro e poderia ter sido atendido antes não fosse o recesso de fim de ano da CUT. Na decisão autorizando o trabalho externo, o juiz substituto da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal Bruno Ribeiro relata que, em 20 de dezembro de 2013, uma equipe da seção psicossocial da vara visitou o escritório da CUT. Como o local estava fechado em razão do recesso, nova visita foi feita em 10 de janeiro. Cinco dias depois, o Ministério Público se manifestou favoravelmente à possibilidade de trabalho externo para Delúbio. O pior é que temos que fazer o papel de palhaço assistindo este circo, essa vergonha patrocinada por Lula e sua quadrilha.



O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares chega ao edifício onde funciona a CUT em Brasília, local onde irá trabalhar durante o regime semiaberto
Foto: André Coelho / O Globo


Ele está rindo da nossa cara sem o menor respeito e vergonha.

O MEC liberou a lista de primeira chamada de selecionados para as bolsas do Prouni. Para consultar, basta acessar o site do programa com o número de inscrição no Enem 2013 e senha. As inscrições foram encerradas na última sexta-feira. Segundo o balanço final, 1.259.285 candidatos se inscreveram no programa. No total foram feitas  2.424.354 inscrições — cada candidato pode fazer até duas opções de curso. Nesta edição o programa oferece 131.636 bolsas integrais e 59.989 parciais, em 25,9 mil cursos. O estudante pré-selecionado na primeira chamada deverá comparecer à instituição de ensino para qual foi aprovado para comprovação de informação e eventual participação em processo seletivo próprio da instituição, quando for o caso, entre 20 e 24 de janeiro. A segunbda chamada será no dia 03 de fevereio. Os cursos com o maior número de bolsas ofertadas são os de administração (21.252), pedagogia (14.773) e direito (13.794). Mais da metade das bolsas disponíveis está em São Paulo. Este ano, serão 1.116 instituições participantes em 991 municípios.
Você já pode consultar se está na relação das bolsas.

A tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, alertou para a necessidade de aprimorar a legislação de prevenção a incêndios e reforçar a fiscalização sobres casas noturnas, bares e similares. Um ano depois, no entanto, a lei nacional prometida pelos deputados para unificar as normas de segurança em todo o país ainda não foi votada. Mesmo a nova legislação do Rio Grande so Sul, aprovada na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador no final de dezembro, ainda depende de regulamentação e pode levar meses até que seja aplicada na prática. Enquanto isso, nada impede que a sucessão de falhas que deixou um saldo de 242 mortos em Santa Maria se repita em outro lugar. Nos dias seguintes ao incêndio, a Câmara dos Deputados anunciou a criação de uma Comissão Externa para acompanhar os desdobramentos da tragédia e apresentar uma proposta legislativa sobre o tema. Mas a mobilização inicial dos parlamentares perdeu força ao longo dos meses. Concluído em junho passado, o projeto de lei aguarda há mais de sete meses para ser levado à votação em plenário. De acordo com o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que coordenou a comissão, outras proposições consideradas prioritárias passaram à frente da pauta de votações, como o programa Mais Médicos, a minirreforma eleitoral e o Marco Civil da Internet. Mas também faltou sensibilidade dos deputados para o tema, na avaliação do parlamentar. Isso porque familiares choram 242 mortes, inaginaram se fosse uma?...
Incêndio na casa noturna matou 242 pessoas (Foto: Felipe Truda/G1)

Os irresponsáveis políricos deste país nada fizeram mesmo após 242 mortes.

Um ano após tragédia na Kiss, lei nacional ainda não saiu do papel

Pronto há mais de sete meses, projeto ainda não foi votado na Câmara. No Rio Grande do Sul, nova lei foi aprovada, mas falta regulamentação.


Incêndio na casa noturna matou 242 pessoas (Foto: Felipe Truda/G1)

A tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, alertou para a necessidade de aprimorar a legislação de prevenção a incêndios e reforçar a fiscalização sobres casas noturnas, bares e similares. Um ano depois, no entanto, a lei nacional prometida pelos deputados para unificar as normas de segurança em todo o país ainda não foi votada.
Mesmo a nova legislação do Rio Grande do Sul, aprovada na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador no final de dezembro, ainda depende de regulamentação e pode levar meses até que seja aplicada na prática. Enquanto isso, nada impede que a sucessão de falhas que deixou um saldo de 242 mortos em Santa Maria se repita em outro lugar.
Nos dias seguintes ao incêndio, a Câmara dos Deputados anunciou a criação de uma Comissão Externa para acompanhar os desdobramentos da tragédia e apresentar uma proposta legislativa sobre o tema. Mas a mobilização inicial dos parlamentares perdeu força ao longo dos meses. Concluído em junho passado, o projeto de lei aguarda há mais de sete meses para ser levado à votação em plenário.
De acordo com o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que coordenou a comissão, outras proposições consideradas prioritárias passaram à frente da pauta de votações, como o programa Mais Médicos, a minirreforma eleitoral e o Marco Civil da Internet. Mas também faltou sensibilidade dos deputados para o tema, na avaliação do parlamentar. 
“Tivemos um semestre difícil, mas acho que o motivo principal (para a demora) é que talvez o impacto do que aconteceu seja diretamente proporcional à proximidade das pessoas com o fato. Eu, como morador de Santa Maria, convivo muito com a tragédia, mas para outros deputados há um certo distanciamento. E talvez isso efetivamente tenha feito com que a Casa não tenha compreendido a importância de que tivéssemos completado um ano da tragédia já com uma nova legislação em vigor no país”, justifica.
Pimenta diz que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), assumiu o compromisso de que o projeto será votado em fevereiro, na volta do recesso parlamentar, e que já há acordo de líderes de bancada para aprovação. O deputado federal também afirma que senadores do Rio Grande do Sul e de outros estados prometeram analisar rapidamente a proposta, que depois ainda passará pela sanção presidencial.
Entre outras normas, o texto define as responsabilidades de bombeiros e agentes públicos na fiscalização dos estabelecimentos, prevê a criminalização da superlotação em casas noturnas e similares e extingue o sistema de pagamento com comandas, todos fatores que contribuíram para o horror de Santa Maria. Estados e municípios continuarão a ter suas próprias leis próprias, mas terão que adaptá-las às normas e exigências da lei federal.
"O projeto enfrenta principamente a questão de impunidade, essa dificuldade que a gente tem hoje de saber com clareza quem foram os responsáveis, esse verdadeiro jogo de empurra que existe no poder público. Define com clareza a responsabilidade da prefeitura, dos bombeiros, dos proprietários, dos técnicos que aprovam projetos e estabelece um padrão mínimo de exigência que deve ser observado em todo o Brasil", diz Pimenta.
Lei estadual espera regulamentação e dará mais autonomia a bombeiros

Também formulada por uma Comissão Especial, a nova lei estadual de prevenção a incêndios foi aprovada em 11 de dezembro e sancionada pelo governador Tarso Genro no dia 26 do mesmo mês. As novas normas estão em vigor desde então, mas para serem aplicadas de fato ainda dependem da regulamentação, que vai definir prazos para cumprimento, valor de multas e sanções, entre outros itens.

Adão Villaverde presidiu comissão deu origem a nova lei de incêndios (Foto: Marcelo Bertani/Agência ALRS)
Adão Villaverde presidiu comissão deu origem a

nova lei de incêndios do Rio Grande do Sul
De acordo com o deputado Adão Villaverde (PT), presidente da comissão e autor da proposta, o Executivo se comprometeu a publicar o decreto regulamentar ainda no primeiro semestre. Procurada pela reportagem para comentar o assunto, a assessoria de imprensa da Casa Civil não respondeu aos questionamentos.
A regulamentação depende da criação de um conselho estadual formado por entidades relacionadas à prevenção de incêndios, como Corpo de Bombeiros, Conselho de Engenharia e Agronomia (Crea) e Conselho de Arquitetura e Urbanismo (Cau), entre outras. Essa conselho irá detalhas como a lei será aplicada e também terá um papel normativo, consultivo e atualizador da legislação, mas ainda não foi criado.
O comandante do Corpo de Bombeiros do estado, coronel Eviltom Pereira Diaz, diz que comissões internas foram formadas em todos os comandos regionais para elaborar as normas técnicas que darão subsídios à lei, além de outras sugestões da corporação. Esse trabalho, iniciado no começo de janeiro, deve se encerrado até o final da semana.


Entre as principais novidades da nova lei gaúcha estão a ampliação do número de itens obrigatórios a serem considerados na elaboração do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI), a exigência de brigadistas treinados no combate a incêndios em locais com 200 ou mais pessoas e a exigência do alvará dos bombeiros para funcionamento do imóvel.

Uma das maiores críticas dos bombeiros à legislação anterior era de que ela não permitia que a boate Kiss, por exemplo, fosse interditada. Na nova versão, os bombeiros terão amplos poderes de interdição e também poderão contar com um quadro técnico de especialistas para atuar na fiscalização, que não necessitará de vínculo com a Brigada Militar.
“O nível de exigência da nova lei é infinitamente superior à legislação anterior. Não haverá autorização de funcionamento de qualquer edificação sem o alvará de prevenção contra incêndio. Sob a nova legislação, a Kiss estaria fechada, a tragédia seria evitada. Se o bombeiro detectou que na edificação não há o cumprimento do que foi exigido, ele pode chegar lá e fazer a interdição”, diz o deputado Villaverde.
Caminhões de bombeiros no quartel central do Corpo de Bombeiros de Santa Maria (Foto: Felipe Truda/G1)
Bombeiros e especialistas concordam. Para o engenheiro civil Telmo Brentano, professor da UFRGS e PUCRS e especialista em combate a incêndio em edificações, a nova lei deixou descobertas algumas brechas, mas parte de um texto base bom, sobretudo quando trata das atribuições e responsabilidades do poder público.
“O que vai melhorar é a fiscalização, que era mito precária por parte das prefeituras e Corpo de Bombeiros. A legislação do Rio Grande do Sul era uma das piores do Brasil, mas se tivessem sido obedecidas as leis ou fiscalizado a boate adequadamente, esse tragédia não teria acontecido”, analisa o especialista.


A preocupação de setores do Corpo de Bombeiros agora é em como atender a demanda de fiscalização imposta pela lei. Segundo o coordenador da Associação dos Bombeiros do Rio Grande do Sul (Abergs), a corporação está presente em apenas 20% dos 497 municípios do estado e falta efetivo e equipamentos.

“Com certeza existe essa preocupação por parte dos comandantes e servidores dos bombeiros. A legislação é positiva, é construtiva em fiscalizar os estabelecimentos, mas estamos preocupados em como atender a essa demanda. Até porque, por parte do estado, ainda se não mostrou preocupação em aumentar o efetivo e oferecer melhores condições de trabalho”, critica.
Procura por PPCI subiu 236% em um ano

Se por um lado a resposta do poder público e da Justiça ao drama de Santa Maria tem sido lenta – até agora ninguém foi responsabilizado pelas 242 mortes, tanto na esfera civil quanto na criminal e militar –, por outro já é possível notar o aumento na cultura da prevenção e na conscientização da sociedade em relação a incêndios.

Segundo dados do Crea-RS, o número de Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) de PPCIs cresceu 236% no estado em um ano, passando de 6.679 em 2012 para 22.482 em 2013. Em Santa Maria, o número saltou de 282 para 834 no mesmo período, o equivalente a um crescimento de 195%.
A quantidade de ARTs recolhidas pelo Crea-RS indica que profissionais habilitados estão sendo procurados para elaborar os planos de prevenção contra incêndio. Segundo o engenheiro Luciano Ramos Fávero, que trabalha com a elaboração de PPCIs, muitos empresários do setor de entretenimento foram obrigados a regularizar seus imóveis após as blitze de fiscalização deflagradas por prefeituras em todo o país. Mas também há quem tenha procurado a orientação de profissionais por conta própria.   
“Aumentou bastante a procura por PPCIs. As pessoas se sensibilizaram, as empresas se sensibilizaram. O aumento da fiscalização também provocou isso. No meu caso, fui procurado por empresas que tinham demandas reprimidas no domingo de manhã, logo após o evento na Kiss. Houve aumento da procura pela regularização. Teve empresas que estavam com processos relativamente parados que resolveram quase que imediatamente seguir com os processos”, atesta o engenheiro.
As novidades nas novas leis contra incêndio

Projeto de lei federal
- A lei abrange casas noturnas, bares, cinemas, teatros e estabelecimentos similares com capacidade igual ou superior a 100 pessoas, além de prédios públicos.

- Proíbe o sistema de comandas para o pagamento de entrada e consumo.


- Estabelece a exigência do alvará de prevenção e proteção contra incêndio emitido pelo Corpo de Bombeiros para que o poder público municipal forneça o alvará de licença.

- Estados e municípios terão que observar as normas técnicas expedidas pela ABNT, Inmetro ou Conmetro nas legislações contra incêndio.

- Determina a contratação de seguro de acidentes pessoais, pelos proprietários dos estabelecimentos, tendo como beneficiários os seus clientes.

- O poder público municipal e o Corpo de Bombeiros deverão manter disponíveis na internet as informações referentes aos alvarás de licença ou autorização dos estabelecimentos.

- Torna crime, com pena de seis meses a dois anos de detenção e multa, aqueles que descumprirem as determinações do Corpo de Bombeiros ou do poder público quanto à prevenção e combate a incêndios.

- Donos dos estabelecimentos e agentes públicos que deveriam fazer a fiscalização podem ser responsabilizados em caso de incêndio em locais irregulares.

- Prefeitos e oficiais dos bombeiros podem responder por improbidade administrativa se não obedecerem a legislação e os prazos de vistoria e fornecimento de alvarás.

Projeto de lei estadual

- A lei aplica-se a todas os imóveis que não sejam unifamiliares exclusivamente residenciais.

- Estabelece a exigência do alvará de prevenção e proteção contra incêndio emitido pelo Corpo de Bombeiros para que o poder público municipal forneça o alvará de licença.


- Torna mais rígida a obtenção de alvarás de prevenção contra incêndios no estado. As edificações passam a ser classificadas por categorias (baixo, médio ou alto risco de incêndio) e cada uma delas terá exigências diferentes de normas e itens de segurança.

- Passa a considerar o tipo de uso das edificações, a lotação máxima, a capacidade de controle e extração de fumaça e a carga de incêndio para a elaboração do Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndios (PPCI).
- Estabelece o prazo de validade para o alvará contra incêndio dos bombeiros, de um ano para locais onde há reunião de público, com carga de incêndio média e alta e elevado risco de incêndio, e três anos para as demais edificações.
- Estabelece a exigência de um ou mais brigadistas treinados no combate à incêndio em eventos com mais de 200 pessoas.


- As punições para infração variam entre notificação, multa, interdição e embargo. As três primeiras serão aplicadas pelo Corpo de Bombeiros, enquanto o embargo fica a cargo da prefeitura.

Entenda

O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013. A tragédia matou 242 pessoas, sendo a maioria por asfixia, e deixou mais de 630 pessoas feridas. O fogo teve início durante uma apresentação da banda Gurizada Fandangueira e se espalhou rapidamente pela casa noturna, localizada na Rua dos Andradas, 1925.

O local tinha capacidade para 691 pessoas, mas a suspeita é de que mais de 800 estivessem no interior do estabelecimento. Os principais fatores que contribuíram para a tragédia, segundo a polícia, são: o material usado para isolamento acústico (espuma irregular), a utilização do sinalizador em ambiente fechado, saída única, indício de superlotação, falhas no extintor, e exaustão de ar inadequada.
Estão em andamento os dois processos criminais contra oito réus, sendo quatro por homicídio doloso e tentativas de homicídio e outros quatro por falso testemunho e fraude processual. Os trabalhos estão sendo conduzidos pelo juiz Ulysses Fonseca Louzada. Sete bombeiros estão respondendo pelo incêndio na Justiça Militar. O número inicial era de oito, mas um deles fez acordo e deixou de ser réu.
Entre as pessoas que respondem por homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, estão os sócios da boate Kiss, Elissandro Spohr (Kiko) e Mauro Hoffmann, além dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos e o funcionário Luciano Bonilha Leão. Os quatro chegaram a ser presos nos dias seguintes ao incêndio, mas a Justiça concedeu liberdade provisória em maio do ano passado. Entre os bombeiros investigados está Moisés da Silva Fuchs, que exerceu a função de de comandante do 4º CRB de Santa Maria.
Atualmente, a Justiça está na fase de depoimentos dos sobreviventes da tragédia. O próximo passo será ouvir as testemunhas. Os réus serão os últimos a falar sobre o incêndio ao juiz. Quando essa fase for finalizada, o juiz deverá fazer a pronúncia, que é considerada uma etapa intermediária do processo. Se o magistrado pronunciar o réu, vai a júri. Senão, é absolvido. Outra possibilidade é a chamada desclassificação, quando o juiz não manda o réu para júri, mas reconhece que houve algum tipo de crime. Neste caso, ela vai julgar a causa de forma individual. Também existe a chance de absolvição sumária dos réus. Em todas as hipóteses cabe recurso.
No âmbito das investigações, três estão sendo conduzidas pela Polícia Civil. Além dos documentos sobre as licenças concedidas à boate, um inquérito apura as atividades da empresa Hidramix e outro uma suposta fraude no documento de estudo de impacto na vizinhança do prédio onde ficava a casa noturna. O Ministério Público, por sua vez, investiga as responsabilidades de servidores municipais na tragédia.
Carboxiterapia promete reduzir celulite e 
flacidez
MÉTODO CONSISTE NA APLICAÇÃO DE GÁS CARBÔNICO NA PELA


Você já ouviu falar em carboxiterapia? Esse processo utiliza gás carbônico para 
ajudar a eliminar as gordurinhas indesejadas e melhora a circulação reduzindo
 as celulites, combatendo flacidez e amenizando as estrias.
O procedimento consiste na aplicação de CO2 (gás carbônico) no tecido 
subcutâneo da pele através de uma agulha bem fina (como a de insulina).
 O gás entra no organismo e “quebra” mecanicamente as células de gordura
 e aumenta a circulação sanguínea, favorecendo a formação de 
colágeno. “A carboxiterapia tem apresentado bons resultados na medicina 
estética, pois trabalha com a redução de gordura localizada, redução 
de marca de expressão, rugas, olheira e flacidez. Resumindo: melhora a 
autoestima da mulher”, complementa Flávia Giglio Bulgueroni, 
fisioterapeuta da Esteticare, clínica de estética localizada em Moema, 
São Paulo.

Onde pode fazer carboxiterapia?

A carboxiterapia pode ser feita para melhorar a flacidez da pele, 
estrias e celulites, gorduras localizadas, olheiras e rugas, “papada” do 
pescoço, calvície e tratamento complementar a lipoaspiração e pós-operatório.
 “A partir da quinta sessão feita, já é possível notar a pele mais saudável e 
lisinha e a redução de centímetros nas medidas” comenta a fisioterapeuta.
O resultado é um menor número de células gordurosas e uma pele mais
 firme. Ao “quebrar” as moléculas de gordura, o corpo precisa eliminá-las, 
pois caso contrário elas continuarão no mesmo local, mas em pequenos 
pedaços. Por isso, é fundamental ingerir muito água durante todo o tratamento.

Quanto tempo leva?

O método inclui cerca de 10 a 20 sessões, divididas em uma ou duas vezes
na semana – tempo que o corpo precisa para metabolizar o gás. É possível 
notar a pele mais saudável e firme logo após as primeiras sessões. O método
 precisa ser associado a uma alimentação livre de gorduras e à prática de
 exercícios físicos.
A consultora de viagens, Adriana Basílio, de 40 anos, fez uso da carboxiterapia 
e comenta que notou muita diferença em seu corpo. “Procurei o tratamento para 
diminuir a celulite. Quando iniciei já senti uma melhora notável na região do 
glúteo. A carboxiterapia dói, é como se fosse uma picada de abelha 
no local da aplicação, mas é uma dor suportável, e que vale muito a pena”, 
afirma a consultora de viagens. “Na aplicação do gás, inicialmente aumenta a
 circulação, causando uma vermelhidão local e leve incômodo. Esses sintomas 
acabam rapidamente após a aplicação”, ressalta a fisioterapeuta Flávia Giglio.

Tem riscos?

A prática é benéfica a saúde, e por isso não há importantes contra-indicações
 por ser um gás que está normalmente presente no organismo. Sendo assim, 
pessoas que têm coagulopatias não podem realizar o tratamento. “Gestantes, 
pessoas com doenças de pele (lúpus, esclerodermia, dermatomiosite) e 
pessoas com epilepsia também não podem fazer o uso do tratamento 
sem antes consultar um especialista”, argumenta Flávia Giglio.
Alguns possíveis efeitos colaterais como pequenos hematomas recorrentes 
da aplicação podem aparecer, e sensação de formigamento no local
 por conta da dilatação do vaso sanguíneo.

EDIÇÃO E POSTAGEM DE JOSÉ OVÍDIO EGEA, ÀS 11HS E 02MIN. DIA 20/01/2.014.

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